O filme francês da década de 50 retrata de uma forma um tanto exarcebada e bem humorada uma nova realidade do pós-guerra. As residências passam a estar equipadas com equipamentos de última geração que praticamente mecanizam o homem e as relações sociais. Os objetos passam a atrair o centro da atenção da família principal abordada na obra, passando uma idéia de vazio e superficialidade.
Paralelamente a situação citada, a realidade vivida pelo protagonista é tida como um contraste, na qual, apesar da desordem ou quase mesmo do caos, as pessoas são mais felizes e mais vibrantes.
Outros aspectos também permeiam a trama como a desidiosidade dos empregados de uma fábrica que trabalham somente quando o patrão está por perto ou a fonte de água, motivo de orgulho de uma das personagens, que é desligada quando a visita não é, na sua opinião, de grande importância.