terça-feira, 13 de outubro de 2009

Meu Tio (Mon Oncle) de Jacques Tati


O filme francês da década de 50 retrata de uma forma um tanto exarcebada e bem humorada uma nova realidade do pós-guerra. As residências passam a estar equipadas com equipamentos de última geração que praticamente mecanizam o homem e as relações sociais. Os objetos passam a atrair o centro da atenção da família principal abordada na obra, passando uma idéia de vazio e superficialidade.

Paralelamente a situação citada, a realidade vivida pelo protagonista é tida como um contraste, na qual, apesar da desordem ou quase mesmo do caos, as pessoas são mais felizes e mais vibrantes.

Outros aspectos também permeiam a trama como a desidiosidade dos empregados de uma fábrica que trabalham somente quando o patrão está por perto ou a fonte de água, motivo de orgulho de uma das personagens, que é desligada quando a visita não é, na sua opinião, de grande importância.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sobre a representação do objeto interativo no Sketch up


A representação do objeto interativo com circuitos elétricos no Sketch up pretendeu apresentar os diferentes componentes do objeto e uma breve explicação da sua configuração e funcionamento.
Por meio da criação de diversas cenas, foi possível criar uma seqüência em que o conteúdo é explicado passo a passo. Utilizei-me, ainda, de fotos para ilustrar o objeto em sua montagem e em uso.

Objeto interativo e circuitos elétricos


Diversos elementos podem caracterizar uma obra como interativa. De suma importância é maneira como um objeto convida o até então expectador a experimentar determinadas sensações e a influir em sua configuração ou arranjo, transformando-o em participante. Passa-se assim a predominar uma relação mais próxima ou intimista entre ambos.
Essa atração exercida pelo objeto se origina de um estímulo de um ou mais dos sentidos, devendo continuar durante a experiência interativa.
Dessa maneira, a interatividade deve apoiar-se em atrativos sensoriais, valendo-se para tanto de qualquer dos cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar.
No objeto criado com circuitos elétricos, busquei estimular diferentes sentidos, com a finalidade de ilustrar o convite que é feito pelo item interativo.
Na elaboração do objeto, utilizei-me de uma caixa de vidro preenchida com um material gelatinoso, por onde o indivíduo movimenta imãs para ativar circuitos elétricos, de forma a acender luzes ou acionar um dispositivo de som.
Através do tato, da audição, da visão e até do olfato, busquei criar uma relação entre o observador e o objeto e ao mesmo tempo uma forma de sinestesia.