quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Objeto interativo e circuitos elétricos


Diversos elementos podem caracterizar uma obra como interativa. De suma importância é maneira como um objeto convida o até então expectador a experimentar determinadas sensações e a influir em sua configuração ou arranjo, transformando-o em participante. Passa-se assim a predominar uma relação mais próxima ou intimista entre ambos.
Essa atração exercida pelo objeto se origina de um estímulo de um ou mais dos sentidos, devendo continuar durante a experiência interativa.
Dessa maneira, a interatividade deve apoiar-se em atrativos sensoriais, valendo-se para tanto de qualquer dos cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar.
No objeto criado com circuitos elétricos, busquei estimular diferentes sentidos, com a finalidade de ilustrar o convite que é feito pelo item interativo.
Na elaboração do objeto, utilizei-me de uma caixa de vidro preenchida com um material gelatinoso, por onde o indivíduo movimenta imãs para ativar circuitos elétricos, de forma a acender luzes ou acionar um dispositivo de som.
Através do tato, da audição, da visão e até do olfato, busquei criar uma relação entre o observador e o objeto e ao mesmo tempo uma forma de sinestesia.

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