terça-feira, 13 de outubro de 2009

Meu Tio (Mon Oncle) de Jacques Tati


O filme francês da década de 50 retrata de uma forma um tanto exarcebada e bem humorada uma nova realidade do pós-guerra. As residências passam a estar equipadas com equipamentos de última geração que praticamente mecanizam o homem e as relações sociais. Os objetos passam a atrair o centro da atenção da família principal abordada na obra, passando uma idéia de vazio e superficialidade.

Paralelamente a situação citada, a realidade vivida pelo protagonista é tida como um contraste, na qual, apesar da desordem ou quase mesmo do caos, as pessoas são mais felizes e mais vibrantes.

Outros aspectos também permeiam a trama como a desidiosidade dos empregados de uma fábrica que trabalham somente quando o patrão está por perto ou a fonte de água, motivo de orgulho de uma das personagens, que é desligada quando a visita não é, na sua opinião, de grande importância.

Um comentário:

  1. Você escreveu, héin? Aquele computador trabalhou, meu Deus.

    Blog bonito, aliás. :)

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